quinta-feira, 17 de março de 2011

Luíz Musso - João Filpi nº 15

Luíz Musso, fotógrafo. É aprendiz, sócio e, finalmente, sucessor do célebre retratista José Ferreira Guimarães

Realiza ainda trabalhos de documentação para a firma Antônio Jannuzzi Irmãos e Cia., responsável pela construção da maioria dos prédios da Avenida Central, a mais importante via carioca aberta pela administração Pereira Passos, entre 8 de março de 1903 e 15 de novembro de 1906, ligando a Praça Mauá à Avenida Beira-Mar. Suas fotografias estão presentes em coleções como as do Arquivo Nacional, da Biblioteca Nacional e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro, e da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife.


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9g3V1LURKBSDtNaHGThOtDEmUcl1-tNvp33HhGfE5ZS-6fAH4CwG8vZHBrJ1HPu15pKaU1SP5DjRmkYsmi2RXmbZs4uTKL2nRnzCMSwGxSrMDckExKQ_mnYarHi5lKCGXBzM5qF3iJZs/s200/stevenson.jpg&imgrefurl=http://solivrosparadownload.blogspot.com/2008/06/lancamento-digital-source-robert-louis.html&usg=__EjeUBWcyGKBZ_eO42VVbR7Eh-a4=&h=200&w=155&sz=8&hl=pt-br&start=58&sig2=nJwjMEjLLTZSzGDBYWyJ2g&zoom=1&tbnid=asfPWiN4IkSloM:&tbnh=116&tbnw=98&ei=wFiCTaiWMJCEvgOa5enYCA&prev=/images%3Fq%3DLuis%2BMusso%2Bauto%2Bretrato%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1362%26bih%3D542%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=405&oei=nFiCTcG7F4WitgfOh8y0BA&page=3&ndsp=32&ved=1t:429,r:8,s:58&tx=58&ty=62

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2521&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=1

Juan Gutiérrez de Padilla - Por Marcelo Pistone no.24

Juan Gutiérrez de Padilla foi um fotógrafo espanhol, nascido em 1859, que fez importantes registros do Rio de Janeiro no final do século XIX.
Foi proprietário da Photographia União e da Companhia Photographica Brazileira. Além de fotógrafo, Gutiérrez era uma figura boêmia ligada a literatura e música. Como retratista e paisagista, subiu os morros cariocas e produziu uma série de imagens panorâmicas da cidade do Rio de Janeiro. Também com seu espírito de repórter, fez fotos da vida cotidiana na cidade como a movimentação do porto e do Mercado Central.
Sua contribuição mais importante para a história da fotografia, entretanto, foi o registro da Revolta Armada que aconteceu na Baía de Guanabara de setembro de 1893 a março de 1894, quando revoltosos lutavam contra as tropas do presidente Floriano Peixoto.  Além de ser o único registro conhecido desta revolução este trabalho é considerado tecnicamente o melhor registro de um conflito armado no Brasil deste século.
Morreu em 1897 retratando a Guerra dos Canudos na Bahia. Porém, nenhuma uma imagem feita por ele neste conflito, foi encontrada.

Aqui estão algumas fotos dele:

Panorama do centro da cidade do Rio de Janeiro.


Quiosques de peixe


Canhão usado na armada.



Fortificação passageira



Fontes:
Brasil:Uma História – Eduardo Bueno
Revista Veja – Edição 12/12/2001

George Leuzinger-Giovanna n.o 12

George Leuzinger nasceu em Cantão de Glaris na Suiça em 1813, e morreu no Rio de Janeiro em 1892, era fotografo e veio para o Brasil e ficou no rio de janeiro em 1832. Era proprietário da casa de Leuzinger, que era uma papelaria em 1840, e depois virou oficina de gravura.
Fez várias fotografias da cidade e das regiões serranas do Rio de Janeiro. A Casa Leuzinger se distacou como centro de divulgação de várias paisagens do país, com desenhos e fotografia. Leuzinger ilustrou, com Auguste Stahl e Hunnewell, o livro Viagem ao Brasil, de Louis Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz. A casa de Leuzinger é importante também como casa editorial, que publicou o Catálogo da Exposição de História do Brasil. Leuzinger participou de quatro edições da Exposição Nacional, no Rio de Janeiro, e das Exposições Universais de Viena, de Antuérpia, e de Paris. Sua produção foi analisada em um livro, publicado pela editora Dazibao, e O Rio de Janeiro do Fotógrafo Leuzinger, de Maria Lucia David de Sanson, Mario Aizen e Pedro Karp Vasquez, publicado pela editora Sextante
Leuzinger, George Terreiro de Café da Fazenda de Quitito (Rio de Janeiro, RJ) , ca. 1865
albúmen
Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Fontehttp: //www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1884&cd_idioma=28555&cd_item=1

quarta-feira, 16 de março de 2011

Franz Keller-Ana Julia nº01

O fotógrafo, desenhista, pintor e engenheiro Franz Keller-Leuzinger, que nasceu em Mannheim na Alemanha em 1835, veio para o Brasil com 21 anos, junto com seu pai e com seu irmão para construir uma estrada de ferro chamada Madeira-Marmoré na região da Amazônia.
Ele se casou com a filha de um fotógrafo, editor e livreiro chamado George Leuzinger, e colocou no sobrenome do sogro no seu nome.
Em 1860, ele assumiu a direção do departamento  de fotografia da Casa Leuzinger e teve o aprendiz Marc Ferrez. Cinco anos depois, ele viajou pelo Alto Amazonas com o alemão August Frisch, e desenhou vários aspectos da história, arqueologia e dos costumes de lá, enquanto Frisch fazia as primeiras fotografias de indios brasileiros.
Em 1870, ele voltou a Munique para se dedicar as artes e morreu ali, em 1890.


Keller-Leuzinger, Franz 
Missa cantada pelos índios Mojo na Igreja Exaltatione, Bolívia , ca. 1870
Albúmen
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Doação White Martins

                                                                                                                    




Keller-Leuzinger, Franz 
Reprodução de Desenho de Sua Autoria Retratando a Região Amazônica, Amazônia , ca. 1865 
Albúmen 
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Doação White Martins







Keller-Leuzinger, Franz 
Jardins do Palácio de São Cristóvão (Residência da Família Imperial), Rio de Janerio RJ , 1862 
Albúmen 
Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro, RJ)












Fontes: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1839&cd_idioma=28555&cd_item=1

http://8b5arteband2010.blogspot.com/2010/03/franz-keller-leuzinger.html

Augusto Stahl - por Mariana nº26

Theóphile Auguste Stahl era um italiano nascido em 23 de maio de 1828, na cidade de Bergamo. Filho de um pastor luterano, viajou para Recife no ano de 1853 de navio. Seu ofício era de fotógrafo paisagista, e atuou em Pernambuco até 1861, então mudou-se para o Rio de Janeiro. 
Stahl também é conhecido por retratar o cotidiano escravo, tanto que ganhou o título de Photographo da Casa Imperial por Dom Pedro II em 21 de abril de 1862. Alguns de seus maiores trabalhos foram a documentação da segunda estrada de ferro brasileira e da visita de Dom Pedro II ao Recife, e participou de muitas exposições fotográficas na década de 1860.Casado com Marie-Julie Bing, teve dois filhos nascidos no Brasil, Olga-Marie Stahl e Valdemar Stahl.
Em 1870, Auguste Stahl viu-se acometido por uma terrível doença, a sífilis, o que o fez regressar à França. Acredita-se que sendo obrigado a deixar bruscamente o Brasil, o fotógrafo teria legado seu estoque de tiragens originais e negativos de vidro para o jovem Marc Ferrez, que teria editado posteriormente algumas imagens de Stahl com o seu nome.



Vista da praia de Botafogo onde se vê ao fundo o prédio do Hospício Pedro II, hoje conhecido como Palácio Universitário da UFRJ.














Cachoeira de Paulo Afonso, 1860, primórdio da fotografia sobre papel no Brasil, junção de dois negativos em vidro, 27cm x 54 cm
Fontes:
http://vivipara.blogspot.com/2010/09/augusto-stahl-e-as-paisagens-do-seculo.html
http://7f5histfoto.wetpaint.com/page/Biografia+de+Augusto+Stahl
http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Stahl
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjrlwAffaPq-YISL2Izoeb5HxYbjQaQoWolfI73JLpLdw3HXf5pDHtwUH5DhF52f3sqoIHqCUd3me5sWIeH2oTd2GNQbGDVPIqDOqcd51NzG1w-1EoT-kEDuYUH2Ao0R2NMzp0-jBLS8/s1600/Escravo+Mina+Ossa%252C+1865+Augusto+Stahl.jpg
http://www.imagem.ufrj.br/index.php?acao=detalhar_imagem&id_img=1803
http://virtualiaomanifesto.blogspot.com/2009/09/os-fotografos-do-imperio-do-brasil.html

terça-feira, 15 de março de 2011

Benjamin R. Mulock - André Benites n02 8D

Benjamin Robert Mulock , conhecido no Brasil como um dos melhores fotográfos de paisagem do século XIX, nasceu na Inglaterra em 1829 e em uma de suas mais famosas viagens está sua visita ao Brasil no final dos anos 1850(duas décadas após a invenção da daguerreotipia).
Ele atuou na província da Bahia entre 1858 e 1861, entre as cercas de 60 imagens de sua autoria hoje conhecidas, encontram-se: registros dessas obras, vistas do interior da província e de Salvador além de um dos primeiros panoramas da cidade.
Em 1860, ele presenteou o Imperador Pedro II com um álbum de suas fotografias da cidade de Salvador. Essas fotos estão na Biblioteca Nacional do Brasil no Rio de Janeiro.
Igreja Nossa Senhora do Rosário,
foto feita por benjamin R. Mulock(1860). 
O artista inglês realça nessa série a arquitetura colonial da capital baiana ora por meio de ângulos oblíquos,ora a partir de registros frontais com a câmera localizada no centro das ruas, acentuando a perspectiva dos edifícios ao longo das calçadas.
Benjamin morreu em 1863.
Fontes: